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Somos violentos. E daí?!

Somos violentos. E daí?!

Ricardo Oliveira 02/06/2020

A violência está em cada um de nós e ela pode ser externalizada ou não.

A violência é como eventos da Natureza.

Difícil alguém ir contra uma erupção de um vulcão ou de um “tsunami” ou, ainda, contra um furacão ou um ciclone. Não há forças para serem contrapostas.

O Homem aprendeu, desde uns 350 mil anos atrás, o “homo sapiens” apesar dos terraplanistas e criacionista, a conviver, a respeitar e a modelar, de certa forma, a Natureza, mas sobretudo, aprendeu a jamais enfrentá-la pois este enfrentamento, em geral, leva à morte ou ao extermínio próprio o do grupo.

Jiddu Krisnhamurti, em algum lugar das suas centenas de conferências disse, não literalmente:

– Se alguém lhe der uma bofetada na cara e você devolver e alguém ver você devolvendo a bofetada poderá achar que você foi violento, mas você apenas reagiu para anular a ação do outro com uma ação igual.

– Entretanto, se você der dois socos, der um pontapé e uma ofensa… Enfim, se você aumentar a reação você age com violência. De outra forma, estará apenas anulando a violência do outro.   

Porque eu faço a ressalva que Jiddu Krisnhamurti disse “não literalmente”?

Faço a ressalva para adaptar as palavras dele ao tipo de reação que hoje parece mais usual.

Hoje temos muita violência verbal, extrema violência repressora por quem deveria preservar uma sociedade pacífica, as forças policiais, e cidadãos incomuns.

Jamais, em qualquer lugar do mundo ou em nossas próprias casas, qualquer violência de gênero, de raça, de credo, de opção política ou em razão de necessidade premente de sobreviver se justifica. Entretanto, não devemos confundir a resposta de pessoas vitimadas ou reprimidas “sem poder respirar” – literal ou simbolicamente – como violência ou vandalismo.

Nem sempre conseguimos ver a linearidade entre uma ação ou reação, até mesmo porque, as vezes não é possível traçar uma linha entre tantos eventos que produzem uma violência natural, como é impossível, também explicar, senão posteriormente, um “tsunami” ou uma erupção vulcânica.

Quando assistimos um cenário como o Norte Americano, ou aqui no Brasil, com grupos armados verbalmente ou com armas como polícias e milícias sendo extremamente violentos, temos que nos precaver e tomar a iniciativa de “compensar” as agressões antes que elas percam naturalmente o controle.

Sabemos o que os violentos, os reprimidos, os loucos, os que se julgam “supremacias” e/ou “elites” desejam. Desejam a violência que os alimenta e dá uma “sensação” de poder que não tem e nem sabem o que seja enfrentar o poder do outro, homem ou mulher.

Qualquer um que não entenda o discurso da exclusão e da violência deveria refletir um pouco mais ao invés de combater fogo, com álcool ou bombas, ou ainda, agressões quaisquer.

Não há vencedores quando não há uma razão para a luta.

Não há luta quando as pessoas são respeitosas, solidárias e defendem a ordem e a lei que todos conhecem e respeitam.

Os exemplos atuais das autoridades são os piores. Não precisamos nos guiar por eles.

Pense antes se a sua reação, natural e incontrolável por ser impulsiva, é violenta ou não.

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O que as pessoas disseram sobre isso:

Texto muito bom

:) grato

Obrigado, Silvana!

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